quinta-feira, 5 de março de 2015

Pst... do knock knock knock

Toco à porta, aguardo resposta.

O silêncio impera. Passa o ponteiro dos minutos, chega finalmente.

Vem curta, fria e distante.

Toco à porta, novamente, desta feita com mais força.

Mantém o silêncio, enquanto o ponteiro continua a sua volta.

Vem estranha, sem força e ausente.

Toco à porta. O braço pára a meio do caminho, descrente. Coloco as mãos no bolso e viro costas.

Aquela porta não responde.

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