Toco à porta, aguardo resposta.
O silêncio impera. Passa o ponteiro dos minutos, chega finalmente.
Vem curta, fria e distante.
Toco à porta, novamente, desta feita com mais força.
Mantém o silêncio, enquanto o ponteiro continua a sua volta.
Vem estranha, sem força e ausente.
Toco à porta. O braço pára a meio do caminho, descrente. Coloco as mãos no bolso e viro costas.
Aquela porta não responde.
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