sábado, 28 de setembro de 2013

Pst... das perguntas que não servem de nada

Neste dia em que o sol cruza a chuva a uma velocidade estonteante, que num minuto abre-se o chapéu de chuva, no outro quer-se ficar de t-shirt, faz-me pensar que também os meus dias seguem esse padrão.
Da euforia à tristeza vai um fósforo... e esse mesmo fósforo cede entre a confiança e a dúvida.
Há para além da montanha-russa? Onde estão os travões disto? Não, não quero sair... Quero comandar o meu destino, quero que comandemos o minuto seguinte.
Foi assim que tudo começou... 5 minutos adiantada. Foi na sensação que o tempo podia bater em uníssono, sincronizado, que me fez crer que tinha outra vida. E tive, tivemos e agora... temos?
Levanto perguntas como quem está de fora a assistir, como se não visse da primeira fila. Sempre perguntas, perguntas e mais perguntas?
Agarro-me às certezas que tenho, que são muitas. Demasiadas, tantas, intensas... estão firmemente agarradas em mim, consigo fechar os olhos e senti-las todas à flor da pele...
Só isso me impede de procurar mais perguntas...

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Pst... da perfeição

Não há dias perfeitos...
Mesmo quando o amanhecer é recompensador, durante a tarde vira a maré. Se for uma tarde de excelência, a noite encarrega-se do efeito contrário. Então se for a noite de sonho, o nascer do sol baralha e volta a dar.
Não sou uma pessoa pessimista, nunca fui. Tenho sempre o olho de cor viva, sempre atento às boas subtilezas do dia-a-dia. Gosto de respirar o bom ar, gosto de sentir o vento no rosto e gosto das cores das horas do dia.
Gosto realmente...
Tanto quanto gosto de sentir a perfeição. As duas coisas batem juntas? O otimismo e a perfeição?
Claro que batem, de certeza...

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Pst... da ervilha

Uma ervilha no colchão pode incomodar? Pode, sim, mas talvez por ser o que é uma pessoa tende a habituar-se, a torná-la natural e acomoda-se a esse efeito. Afinal, é uma ervilha num universo muito maior... Pequena e insignificante!! No meio de tanta coisa, será a porcaria de uma ervilha a incomodar? Foda-se, somos mais do que isso, há mais do que isso...
Pois...
Só se nota a sua influência quando te decides procurar a malfadada... Quando dizes basta, chega ou quando percebes que realmente não consegues lidar mais com ela! E aí, prepara-te... Porque há muito que deixou de ser aquela infeliz ervilha e tornou-se tudo quanto a foste alimentando...

sábado, 21 de setembro de 2013

Pst... qualquer coisa, mas Pst tem de ser

Não somos apenas o que pensamos ser. Somos mais. Somos também o que lembramos e aquilo de que nos esquecemos. Somos as palavras que trocamos, os enganos que cometemos, os impulsos a que cedemos "sem querer".

 Freud

Pst... do descalço

Andar descalço não tem piada alguma.
Sujeito às condições naturais, às intempéries e aos humores das pessoas, não dá mesmo. Venha o sol, venha a chuva, o vento, o calor, a humidade, o frio... Venham as pessoas, venham os lugares ou os recantos... Venham, estou descalço....
É uma sensação de impotência que ninguém merece e que só se dá conta que é importante quando estamos envolvidos neste feixe de varas.
Venha a imaginação, venha a vontade, a ousadia, o desejo ou a necessidade... Venham as ideias e os momentos! Venham... Estou descalço...

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Pst... das "bexigas"

Não é fácil lidar com as "bexigas" do dia-a-dia.
("bexigas", claro está, não são mais do que bagagens que toda a gente tem, que resultam do trabalho, amigos, família que nos rodeiam. Por outros modos, todos os problemas diários.)
Somos sacos de emoções, de ânimos, expectativas ou de humores. Estamos expostos a tudo, queiramos quer não. A forma como lidamos com as "bexigas" define muito de quem somos. A forma como tentamos antecipar toda e qualquer "bexiga" antes de esta o ser realmente também mostra muito de nós.
Deixá-las engordar sem as vazar potencia que comece a verter em todas as direções. E aí nada a fazer, todas as direções são opção...

Moral (e isto não necessita de um médico para o dizer...): tenho de fazer xixi muito, mas muito mais vezes.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Pst... do longo prazo

Tudo tem conta, peso e medida... Em todo o lado, de todas as formas e em qualquer situação.
Há momentos que o excesso de informação também condiciona e um não disfarçado entusiasmo causa alguma estranheza. Mas há sempre que pensar longe da primeira impressão, por norma a mais afastada da verdade, a não ser que conheças muito bem onde estás.
Mas que é difícil libertares-te dessa sensação inicial, é, tem que se lhe diga. Haja força de vontade e resistência ao imediato... a longo prazo, habituas-te e acabas por controlar e sossegar os impulsos.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Pst... da balança que devia apanhar

Quando vai no sentido descendente, resmunga, faz greve e responde mal, para além do devagar devagarinho!! A preguiça é o nome do meio e nem vale reclamar...
Agora no sentido ascendente, que festa! Sentem-se os foguetes e a canas no ar, responde atrevida e sem delicadeza. Uma menage indecente de satisfação...
Mais não merece do que um "ide morrer longe"

domingo, 15 de setembro de 2013

Pst... do calendário madrasto

Já passaram os dias dum calendário exigente. Chegaram ao fim... Entre os 21 seguidos e os 4 distantes, venha o Diabo que os carregue para bem longe. Então quando coincidem, nada se torna fácil...

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Pst... dos dias ausentes

Sou quem sou atualmente por tantas e tantas razões ou escolhas... Foi uma meta e um sonho, que vivo com sorriso no rosto e coração aberto.
Fiz do dia a dia uma luta comigo próprio, um propósito marcado de nunca sossegar, nunca baixar a guarda e deitar-me na convicção que o dia foi com saúde e proveitoso.
Pois, agora vêm quatro dias diferentes... Dias ausentes, perdidos no centro da Europa e nas Ilhas. A convicção mantém-se... Vou deitar-me como todos os dias que antecederam estes! Na certeza que sou um pouco mais pela manhã e mais ainda pela noite.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Pst... duma certa inveja

Aqui neste bar, está uma mesa na esplanada ocupada por sete pessoas. Três casais, parece, e um extra... Na casa dos trinta, a comemorar qualquer coisa imperceptível. O gin parece um espetáculo de magia: desaparece sem deixar rasto! Mas chega sempre mais...
Um dos casais parece ter-se juntado recentemente. "Quero um jantar sentado para a semana", ouve-se... "Para a semana", surge célere a resposta. "Este fim de semana vamos ao Ikea", remata-se.
E aqui nesta mesa, onde está uma cerveja pousada, que vai desaparecendo vagarosamente, assim com o maço de tabaco, pensa-se "eh ehhhhh... mas eu também quero".
E começa um mundo de sonhos que só a cerveja acompanha...

Pst... da loucura dividida

Saído do hospício, o louco, igual aos outros que ainda estão ou já saíram, tenta recuperar um sentido de vida que a vida não lhe permite dar. O louco, igual aos outros, sente-se por fim livre... Todos os dias a romaria é igual: tentar recuperar o passo com a humanidade. Tentar não se lembrar de quem jantou sentado com a família ou com amigos, de quem conseguiu um cinema, teatro ou um concerto ao ar livre... Até mesmo de quem conseguiu ainda ir a um bar a tempo de não o sentir fechar.
O louco, igual a tantos no hospício, quer uma vida quando ela está ali a ser vivida fora das quatro paredes. Sofre o louco e os não loucos que o rodeiam duma lista de oportunidades não vividas.
Vá que haja dois loucos juntos... É sabido, a loucura dividida continua a ser loucura mas já não sabe tanto... a loucura.

sábado, 7 de setembro de 2013

Pst... das lições valiosas - tomo I

Lição n.° 1: nunca, em que circunstância for, ocupes o tempo a consultar o facebook da tua namorada para além do momento em que, justamente, escolheu estar contigo (nem mesmo quando o reboque demora mais do que o previsto).
Lembra-te: um quilo de penas pesa tanto quanto um quilo de ferro...

Pst... de La Palice versão mini

Tentar mudar uma maré ou travar o vento tem que se lhe diga. Ou melhor, é impossível fazê-lo... Assunto resolvido, em poucas palavras! Nada a fazer, portanto.
Segue o mesmo raciocínio para pequenos momentos do dia-a-dia. Mais ainda quando este é vivido numa intensidade como não há memória. Afinal, qual é a probabilidade de alguém, seja quem for, ter uma medalha na mão e reparar que ela não tem reverso? Exato...
Serve isto para frisar que há coisas que são o que são porque têm de ser. Há dúvidas no meio das certezas como há dor no prazer, ou receios no meio da segurança.
Ignorar esse facto é como tentar mudar uma maré ou travar o vento.
Mas saber lidar com ele basta para acalmar marés e sossegar ventos. E isso faz-nos sorrir desde há muito...

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Pst... do tempo não corre II

Falta pouco tempo, segundo se conversa na relação. Há 3 meses (?) nesta aventura, está em marcha e avisto já no horizonte o momento em que vou trocar de vida.
Depois? Bom, novos objetivos se irão levantar, o crescimento está destinado e já não é possível travar. O céu é mesmo o limite.
Mas, até lá, deixa-me continuar a ser a criança com a prenda nas mãos!!!

(incrível a semelhança com o texto anterior... mas há coisas que não mudam ou que não podem ser mudadas. Para mudanças, basta esperar uns tempos ou então fechar os olhos e imaginar tudo o que está ao virar da esquina)

Pst... do tempo que não corre

Faltam poucos dias, segundo se sussurra na redação. Há 8 anos (?) naquela casa, está em marcha e avisto já no horizonte o momento que vou deixar de ler os outros e tornar-me exclusivamente o que escreve para os outros.
Depois? Bom, novos objetivos se irão levantar, o crescimento está destinado e já não é possível travar. O céu é um limite como tantos outros...
Mas até lá, até esse momento, deixa-me voltar a ser criança com a prenda na mão!!!

domingo, 1 de setembro de 2013

Pst... dos antigos

Já o devem ter dito os nossos avós e bisavós, até trisavós e outros tantos antes deles: não há bem que dure sempre como não há mal que venha só.
Nos tempos mais recentes, não tenho certeza se será exatamente o texto como um dia foi...