domingo, 29 de dezembro de 2013

Pst... do embrulho de 2013

Ainda aqui estou no pardieiro mas no ar começa a sentir-se o cheiro do réveillon. E como o trabalho é pouco, comecei a pensar no ano que passou e no que desejo para o ano que aí vem. E chegou-me tanta coisa que vivi durante 2013... de todas as cores, feitios, cheiros e sabores. Pois, para fazer a devida homenagem ao ano que passou,

Então,
. Perdi o meu avô.
. Namorei muito, sério e não tão sério quanto isso. Feitas as contas, foram mais os momentos em que estive acompanhado do que sozinho. E em cada pessoa uma história, uma recordação e momentos únicos.
. Fui integrado nos quadros da empresa, após anos em "lista de espera".
. Também profissionalmente, saltei da secção onde "vegetava" diariamente, numa rotina desengonçada, para uma alternância entre esta e a secção onde realmente quero estar, que me desafia diariamente a ser sempre melhor..
. Comprei um carro novo.
. ... e deixei "morrer" um carro velho.
. Não saí do país mas percorri-o por vários caminhos, sempre diferentes, de norte a sul. E sempre de olho posto para os meus locais de perdição, que quem acompanha o blog saberá perfeitamente quais são.
. Recuperei muitas amizades mas deixei "cair" muita gente que não interessava.
. Sofri mas também sorri muito por amor, por alegria, por tristezas, por desilusões, por indiferenças e por paixão.
. Mantive o blog a funcionar em pleno, com dedicação e paixão também, e expus-me sinceramente a quem quisesse ler. E sempre a crescer.
. Fui padrinho, com muita honra, pela primeira vez.
. Bebi muito, diverti-me mais e fumei um pouco menos.
. Consegui não ficar doente uma única vez ao longo de todos os 365 dias.

Chega?

Podia talvez ser mais, é possível que escreva mais entradas na lista, que não obedece a qualquer ordem, tão somente a ordem a que me veio à cabeça. Mas é suficiente para embrulhar um ano especial, embora o laço, esse, ainda está comigo.

Um Feliz 2014 a todos

sábado, 28 de dezembro de 2013

Pst... do dia que estava no calendário

Hoje apaguei-te, de todas as formas que consegui e quis.
Hoje desapareceste, de todas as formas que quis e pude.
Hoje fui eu quem quis sair, de todas as formas que pude e desejei.
Hoje foi o dia há muito marcado no calendário.

Eu? Vou lá fora fumar e aproveitar o dia

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Pst... do sonho que não se repetiu

(Um estranho vazio aparentemente tomou conta da minha vida. Uma sensação diferente de abandono, de estar a um canto virado para a parede. Como na escola, em tempos idos, quando não tínhamos a resposta na ponta da língua.
O convívio com este momento não é fácil, nunca foi fácil para ninguém. Todos procuram as melhores respostas, no menor espaço de tempo, para tudo que não veem ao redor. Os comos, os quandos, e sobretudo os porquês martelam a cabeça vezes sem conta, num ritual aflitivo sem fim.
Abstrair-te? Sim, é possível e desejável... Mas é provável que te vejas novamente face à parede)

Substrato de um sonho que não se repetiu mais. E com um sorriso posto o digo.

Pois há Amigos e Amigas, há família, há pessoas que se preocupam, que querem o teu melhor, que puxam por ti, há este meu blog que vejo crescer, há todo um mundo para lá e para além. E se andei desatento, as minhas desculpas, mas hoje não consigo ignorar o quanto afortunado sou. E isso ninguém me tirará

Finalmente

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Pst... duma crónica natalícia sem espírito


Não, não foi um Natal feliz por inteiro.

Toda a azáfama não é mistério para ninguém. Não deve haver quem leia isto que não se lembre das correrias de urgência, para as prendas de última hora, com orçamento reduzido e muita imaginação (isso pelo menos é a minha tradição...), até um convívio saudável com a batedeira, o fogão e o rapar dos tachos, há momentos natalícios que nunca mudam. Momentos que se colam a lembrar-nos da data, do seu significado e dos seus sonhos e expectativas.
Infelizmente há também a celebração familiar para relembrar todas as partidas e rasteiras que a vida colocou nesta família, que caminha para extremos opostos.

Não éramos muitos este ano. Duas mãos-cheias... Mas chegavam, perfeitamente, para uma consoada feita de paz e sorriso. A mesa inspirada convidava a bons sentimentos, o calor do bacalhau e das couves despertava o sentido da harmonia. E assim foi... até ao café.
Nessa altura, toca a campainha da casa. Um silêncio sepulcral atravessa a mesa, num suspense próprio de quem adivinha o futuro próximo. A recém-chegada visita fez a saída imediata de três. Histórias mal resolvidas que o espírito natalício não consegue abafar, numa decisão quase salomónica sem explicação. Caiu a ficha na mesa, este não seria um Natal inteiro, nem completo.

Incrédulos, os resistentes tentaram salvar uma noite que já não encerrava em si qualquer promessa. E assim foi, até a cabeça encontrar a almofada: o silêncio, na esperança que no dia seguinte, no corpo, na companhia e na inocência própria de uma criança de 3 anos, o espírito natalício voltasse. E assim foi...

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Pst.... do Natal adaptado

Estamos na véspera da Véspera de Natal.

Numa adaptação livre do conto da época, estou no pardieiro, já com o trabalho realizado e a contar as horas para a liberdade condicional. Por entre a sonolência própria do momento, os sonhos invadem-me com frequência, seja de olhos abertos ou fechados, indiferentes ao terror e perturbação que eles têm trazido num passado recente.

E, como na obra de Charles Dickens, em primeiro, chegou o Fantasma do sossego passado, de curta e muito breve passagem. "Trouxemos-te até aqui, fizemos quem és", sussura gentilmente.

De seguida, surgiu o Fantasma do sossego presente. Um abraço sentido e nova curta e breve passagem. "Estou aqui para o que for preciso", confessa.

Por último, mas não menos, apareceu o Fantasma do sossego futuro. Um sorriso, uma promessa e uma convicção: "Cheguei e estou para ficar. Vamos até onde for preciso."

E deixei de contar as horas para a liberdade... a árvore de Natal já o esperava, com as luzes e os enfeites de braços abertos!

domingo, 22 de dezembro de 2013

Pst... das Boas-Festas

A todos que perdem 5 (minutos ou horas, até segundos) a visitar-me neste projeto que ganhou um espaço tremendo no meu coração, Obrigado pela vossa atenção e a todos, sem exceção, desejo um Feliz Natal.



sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Pst... dos Tonys, Emanuel e Quins mas ligeiramente melhor

Péssimo vídeo mas a música, por amor de Deus... a bater o pé desde o início!! (um recuerdo da noite)


Pst... da incursão de uma lente

Hoje apeteceu-me ir ver a natureza sem cor e sem alma.
Um passeio introspetivo, sem rumo e sem intenção, à procura do que a lente me dizia.






quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Pst... das boas ideias para 2014

Há qualquer coisa de irresistível neste vídeo. Inexplicável, como tanta coisa nesta vida, mas arrebatador e cativante. 


Pst... do X

Reminiscências de uma conversa na altura certa e no momento exato! Obrigado, X

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Pst... da variação em dó menor da pauta do silêncio

Sempre houve silêncio. Os grandes mestres da música clássica usavam-no nas suas partituras, os grandes políticos também à sua conveniência e toda a gente, a certo momento, pensou um dia: "Mais valia ter ficado calado." Não é estranho a ninguém, todos o vivemos ou gostaríamos de ter vivido.

Muitas vezes nada mais do que uma simples arma de arremesso, um sinal de cobardia, falha de coragem ou de valores, o silêncio é uma brincadeira numa partida de adultos, ou melhor, é como fazer batota num jogo de cartas ou no casino. Uma vez apanhado nesta aldrabice, convidam-te a sair e não regressas.

Mas reconheço o seu mérito. Não sou inocente, sei que é um caminho fácil e imediato. Sei também que há silêncios que se tornam ensurdecedores, que esperam uma nesga de ar para se soltarem.

Eu? Bom, faço o que devo também... Ensurdeco.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Pst... dum passo de qualidade extra

"Foi com agrado que recebemos o seu e-mail manifestando interesse pelo exercício do Voluntariado.
 
 O Banco de Voluntariado, serviço da Câmara Municipal de Lisboa, tem como principal objetivo estabelecer a ligação entre a oferta e a procura de oportunidades de voluntariado, através da sua divulgação, do recrutamento de voluntários e do seu enquadramento em projetos.
Caso esteja interessado em dar o seu contributo voluntário em projetos na Cidade de Lisboa, sugerimos o agendamento de uma entrevista no dia 7 de janeiro de 2014, 3.ª feira, pelas ­­­10 horas no Edifício Central, no Campo Grande, 25 (próximo do metro de entrecampos). Deverá dirigir-se ao Balcão de Acolhimento e comunicar que tem entrevista com o Banco de Voluntariado.
Agradecemos que confirme a sua presença."

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Pst... das equações (e já pouco me lembro da matemática)

Sinto-me viver diariamente numa equação com inúmeras múltiplas mas com única resposta certa.
São várias premissas, demasiadas até, que convivo sem saber como encontrar sequer o início da solução.

As regras da matemática há muito que foram e nesta linguagem universal ou as tens na ponta da língua ou esperam-te longas horas de mistério.

Mas nestas coisas da vida, pouco te ajudam as regras inflexíveis e inquebráveis. Pois tudo muda num ápice, para poder regressar à estaca zero, para atingir um pico e para manter-se constante. E aí não há fórmula correta a não ser a tua própria. Se estás certo? Saberás um dia... para já, fica-te somente com o sentires essa certeza correr-te nas veias e nos pensamentos.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Pst... dum sítio só meu

Eis-me de regresso.
A viagem foi penosa e longa. Demorada também, por opção, mas feita ao ritmo dos pensamentos e ideias que me assaltavam a cabeça quilómetro após quilómetro.
A senhora beirã nunca me deixaria sair sem ter a certeza que voltava e sem sentir no coração que estava pronto.
Sempre foi assim, naquele ar, naquelas ruas, naqueles encantos e naquelas pessoas. No seu carinho, nos seus gestos e na sua alma, empresta-te o que pode e dá o que tem de melhor.
Toda a gente tem o seu sítio mágico, de conforto, de renovação e esperança, por via de experiências passadas, pela beleza do local ou por qualquer outro motivo. Pois lá és o meu...

sábado, 14 de dezembro de 2013

Pst... da senhora da Beira

Desta cidade em plena Beira tudo se pode esperar. Basta estar atento e, ainda assim, quando não estás ela encarrega-se de abrir os teus olhos por ti.

Sim, ela toma conta de ti, oferece-te as ruas e toda a animação num abraço coletivo próprio da época. É difícil não andar curioso aos cantos, às travessas, aos recantos em bruto desta cidade senhora.

No ar sente-se o calor das múltiplas cavacas que aquecem as lareiras, no frio um conforto que te faz reagir e no ambiente uma paz e tranquilidade que contagia. Assim são os dias felizes na Beira.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Pst... de uma igualdade atroz

Percebes que há algo errado no teu dia a dia quando vives de memórias.
Percebes que algo não está certo quando o calor da lareira não te desperta ou o frio da rua não te acorda.
Percebes que é estranho quando o silêncio e a confusão te deixam zonzo na mesma proporção.
Percebes a confusão quando todos os lugares sabem ou cheiram ao mesmo, quando todos os rostos são iguais.

Percebes que há algo errado quando até o olhar insistente da mesa do lado não te arranca um sorriso.

E percebes que é estranho quando começas a sentir conforto neste estilo.

Pst... do calor que não sinto

Mas que é um encanto, é...

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Pst... que nunca falha

Anár... quico

Pst... das palavras que não saem de forma coerente

Words are unnecessary 


Pst... do escravo do relógio

Faltam poucas horas.

Os minutos vão escorrendo aqui no pardieiro, a apontar cada vez mais na direção da saída.
E que alívio será quando fechar a maquinada e puder respirar fundo. Pois será o maior suspiro dos últimos tempos, quase um grito de Ipiranga dos bons e maus momentos.

Não sou escravo do relógio, sempre detestei despertadores... mas hoje não me importo que ele mande em mim e definitivamente hoje não me importo mesmo nada do zumbido do alarme.

Quero sentar-me naquele carro e não olhar para trás. Que todos os problemas, as aflições, o desânimo, as noites mal dormidas, os acordares violentos, o sono que não chega fiquem nesta cidade. Voltarei, sim, mas de casca mais grossa para vestir a samarra do dia a dia.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Pst... de pessoas de génio III (ou a versão preguiçosa de manter um blog)


Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já não me dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje já é outro dia.

Fernando Pessoa

Pst... do pão de ló que me espera


Falta um dia para as miniférias. Quatro dias do que se espera de profundo descanso e sossego, longe do habitual e dos mesmos rostos, percursos e momentos. Sim, muita farra, entre amigos e amigas, numa cidade que sempre me recebeu de braços abertos. O pão de ló caseiro sempre feito, todos os anos, no fim de cada viagem. O sorriso e o abraço, a preocupação, o "estás mais magro, vais ter de engordar estes dias" nunca falharam...

Venha de lá o frio, que promete ser intenso. Mais do que tenho sentido cá não é fácil imaginar, das pessoas e do tempo. 
E hei-de levar-te comigo, sim, claro. Vais para todo o lado, de qualquer forma, com ou sem convite.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Pst... da ressaca dos sentidos

Domingo de manhã, hora de jogo.
A cabeça triplica sob o peso de incontáveis cervejas e de uma noite que de sono não teve um par de horas.

O sol no Restelo esmaga a paciência e o trabalho exige cuidado. Uma equação difícil de resolver...

No meio, a ressaca dos sentidos... Um olhar que já não está longe, uma vontade que não enfraquece e um viver que não domina. Libertador, quase...

Sim, já não tinha esta ressaca há muito...

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Pst... do bom filho

... À casa torna.

Pst... prático do não dizer nada

Boas ou más notícias, não temos controlo sobre elas. Ainda que tentemos fugir, encontram sempre forma de se colarem a nós, de nos perseguir e encontrar. E o timing nunca é nosso, essa prerrogativa é da notícia, sempre.

Escrevo facilmente e docilmente, não há nuvens no céu e o calor é reconfortante. Vir de camisa fumar, em pleno dezembro, não acontece sempre. E este pequeno momento tenho de aproveitar, antes que cheguem as notícias.

Pst... do H2O do sorriso

o efeito da luz na água criou uma seta que aponta para lá...
estarei

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Pst... da tarde de coração nas mãos


Sim, que se lixe, este blog não é um exemplo, não é uma guia para tudo. É o que eu quero, conforme penso ou quero escrever.
Tanto se me dá os retrocessos e avanços que faço, tanto se me dá que me vejam partido ou inteiro, feliz ou triste. Aqui sou eu, aqui não manda mais ninguém e escrevo o que penso, quando penso e da forma como quero.

Dito isto,

hoje foi um dia que devia guardar na memória. Pois se prova precisasse para saber, no fundo do coração, o quanto ele bate e pensa por si mesmo, com total desrespeito por tudo e todos, e que me leva sempre na mesma direção, na mesma pessoa e nos mesmos sonhos, hoje é um bom dia para tirar notas e para aprender.

Pois não se mandam nestas coisas... pois ninguém tem o mapa para te sentires como queres sentir. E por todos os ventos que se levantam, há sempre neste tolo apaixonado um otimismo imperador. Lutar contra marés, faço-o, lutar contra mim já não me vejo tão facilmente. E é assim que os dados foram lançados, eu sei, eu estava lá, de mão dada e em sintonia de movimentos quando eles rodaram no ar e aterraram. Estava ali uma vida...

Pst... das manhãs novas

Todos os dias uma nova manhã...

Apareceste ontem do nada, foste e vieste como uma folha ao vento. Deixaste a tua marca, como sempre. E hoje aqui estou, o mesmo, sem hesitação ou reserva, com as mesmas palavras na cabeça e no coração, nas saudades e na vontade. Não mudo pelo vento...

Venham as rajadas de vento, neste sol de hoje. E siga para o reiki, que a vontade sobrepõe-se à realidade.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Pst... de uma rodada de saudades

Não fugo à regra: tenho-as... e muitas. Mal seria se não fosse. Qual o idiota que tem saudades de algo mau, de algo que não lhe fazia bem? Teria de ser tremendamente masoquista, ou desprovido de inteligência, e isso não me assiste.
No fundo, são um tributo a tudo quanto foi, nesta "pausa" que ambos criámos, e as saudades enchiam linhas e linhas se me sento a recordar. Consomem-me? Sim, também, claro. Deitam-me abaixo? Não, nem por isso.

Ainda que carreguem o rosto de sombras, também me orgulho de as ter. Por tudo quanto foi, por toda a água que passou debaixo da ponte, por todos os momentos, pelos risos, gargalhadas e sorrisos, pelos olhares, pela intimidade, por tudo, estas saudades orgulham-me de ter sido alguém que fez a diferença... E isso não é todos os dias que se sente. E isso não é sempre que acontece... E isso não é para ser jogado fora.

Portanto faz parte do jogo, as regras são essas e não vale a pena amotinares-te. Havia alguém que muito prezo que fazia do amanhã uma ponte enorme de esperança, nos bons e maus momentos. Pois não está errada de todo, pelo contrário. Certo certo é que há sempre um amanhã, uma regra que, no fundo, só admite uma exceção...

E como há sempre quem diz as coisas duma forma melhor,

"Existe no silêncio, uma tão profunda sabedoria. Que às vezes ele se transforma na mais perfeita resposta"

Fernando Pessoa

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Pst... do elástico colorido

Em pleno jogo do elástico, o dito de borracha cumpre a função que lhe emprestaram. Estica, encolhe, volta a puxar e recolhe-se, o danado. Se a proximidade assusta, a distância também e o meio termo é uma expressão a que a razão não assiste.
Longe, perto, distante ou curto, a energia dispendida para o pôr a funcionar vai-se esvaindo a cada nascer ou pôr do sol.
Não sou a Feira Popular, onde se pode comprar uma senha para andar no carrossel. Ou um parque de diversão de veraneio para deslizar no escorrega....
E duma coisa não posso esquecer: se há momentos que nos definem, há momentos que mudam uma vida. E momentos desses têm sido toda a viagem dos meus dias passados e recentes.
Pois, caro elástico, torce, retira, puxa e afasta... Certo certo é que partirá pelo lado mais frágil. E ambos sabemos que de fragilidades está um mundo cheio.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Pst... das folhas de dezembro

Há momentos que definem quem somos. Que nos dizem quem vamos ser e onde queremos ir.
Momentos em que tomamos decisões do qual deixamos o julgamento da sua sensatez para mais tarde. Mas naquele minuto nada mais faz sentido.
Há momentos em que o chão está cheio de folhas mas olhamos e lembramo-nos quando éramos quem éramos e o chão era limpo.
Não estou aborrecido por momentos destes. Pelo contrário, chegam para tomar conta das nossas convicções e dos nossos medos. Chegam para nos definir e para nos moldar.
O chão tem folhas? Deixá-lo, em breve poderão ser pétalas.