quinta-feira, 31 de julho de 2014

Pst... da bem-aventurada ideia

Benditas ideias
cujas palavras me fazem ler
para não deixar de recordar
o que já não desejo viver.
Para o caminho feito
Só há uma direção
Em frente, sempre a eito
Que assim manda a razão.

Pst... da lei seca

De pensamentos, ideias e imaginação.
De teorias, factos e conspirações.
De momentos, ações e exageros.

Fosse de festas, farra e animação começavam as contas da vida.
Enfim, chegaste, venham de lá os brindes devidos.


terça-feira, 29 de julho de 2014

Pst... dos projetos vindouros

  1. escrever um livro
  2. desenhar aquele caminho que me faz feliz
E por aqui me fico, pois já tenho muito com que me entreter

Pst... dos aspirantes a férias

Conforme não chegam os dias prometidos, Lisboa continua a ser uma boa solução para as palhaçadas do dia a dia...


sexta-feira, 25 de julho de 2014

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Pst... de quem restam 3 horas para dormir

Pst... tristeza sem dívidas

Tristes noites
Palavras sem cor
Verdades frias
Olhares de dor.

Tristes noites
Solidão penetrante
Gestos ocos
Sentimento cortante.

Tristes noites
Copos vazios
Brindes fúteis
Eternos desvarios.

Tristes noites
Saudades crescentes
Sorrisos forçados
Desejos carentes.

Tristes noites
Destinos sem se cruzar
Suores frios
Telas sem nada para mostrar.

sábado, 19 de julho de 2014

Pst... daqueles dias que não riscam calendário

Os dias que não carregam a memória, de tão insípidos como são vividos.
Que não ocupam espaço, de tão poucos desafios que acarretam.
Que não trazem alegria, de tão reduzidos os interesses pela frente.
Que não são curtos, apesar da velocidade a que as horas vão passando.

Daqueles dias que ocupamos com tudo e com nada, feito de gestos pequenos e grandes mas sem resultados, de mil ideias sem chama e outros pensamentos desinteressantes.

Dias que começam e terminam sem novidades e sem entusiasmo! Que o Diabo os carregue, que não são para aqui chamados.

Isto das saudades...

terça-feira, 15 de julho de 2014

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Pst... impagáveis

Chegar à noite a um bairro histórico - e insuspeito - lisboeta, feito de calma e pessoas no merecido repouso, enquanto o silêncio da noite é interrompido pelos gritos desenfreados de paixão de um casal, que escapavam pela janela aberta da sala, misturados com os anúncios do intervalo da novela?

Isso é impagável...

domingo, 13 de julho de 2014

Pst... e esse internamento, quando chega?

Na ausência me encontrei
De tudo quanto havia perdido
À distância me ajoelhei
Dando baixa do ar abatido.
Na pobreza refleti
Sobre o sorriso caído
É quando me lembro de ti
Num olhar vagamente distraído.
De promessas abandonadas
Cumprem-se novas virtudes
Cansado de estradas erradas
Duma alma marcada de cruzes.
São contas de muitas vidas
A vida que sempre quis
Faço por viver entre dias
Neste mundo que me tem feito feliz.

Pst... da capital do crava

Lisboa, Santa Apolónia
Onde todos se cruzam, em passo apressado, de rumo bem definido. O sorriso de quem chega à pressa de quem sai, com uma diversidade cultural de vigor.
Se há sítio mais "resmenga" desta cidade, chegámos. No tempo deste texto, sentado numa esplanada, três me pediram ajuda para comer, enquanto miravam a cerveja da mesa. Se é oferecido um bolo, baixa o olhar, incomodado, e segue para outra freguesia. Outros três cravaram cigarros que não tenho. Belo sítio, não há como fugir da evidência. Nem da pobreza de quem se limita estar onde todos somente passam.

sábado, 12 de julho de 2014

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Pst... infalível

Chega o relógio, o ponteiro move-se para as quatro.
Quando a hora bate certo no firmamento, e aquela música toca no ar, não há reservas, restrições ou complicações. Não há segredos, manias ou desejos. Há só duas pessoas, em sintonia, na certeza do que os juntou.

Pst... do esgotamento dos recursos naturais

A dotar a blogosfera daquelas imagens que não lembra a ninguém... 


terça-feira, 8 de julho de 2014

Pst... que é real: fechem-me e atirem a chave

Noites em claro
De pensamentos e sonhos
Desperta o parvo
Que não fecha os olhos.

São mil e uma emoções
Que decorrem sem abrandar
De saudosos corações
Em suaves bateres sem parar.

Fazem-se linhas redondas
De palavras sem nexo
São as mãos bem tontas
Que tremem em verso.

Este desmaio literário
Amanhã o vou ler
Donde veio o imaginário
Desta cabeça a perder.

Pst... das dicas úteis

Se um dia tiverem de resolver um problema junto de uma operadora móvel, é favor tomar atenção à loja onde decidem ir procurar esclarecimentos. O facto de haver nem uma mão-cheia de gente à espera não quer dizer automaticamente que "falta pouco" para a tua vez, mesmo que na mão tenhas um papel que assim o indique.
Uma olhadela para quem está na loja é crucial. Se por acaso as três pessoas tiveram acima de 60 anos, fujam. Mas, ainda que resistam, se de seguida entrar uma senhora grávida, montem a tenda. O vosso tempo acabou de regressar às cavernas.

E não digam que vêm daqui...

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Pst... dum regresso sem tempo

Já não entrava naquela casa sagrada, de fé, há um ano. O motivo, tal como no passado, era o mesmo: homenagear quem já não está e contribuiu para nos trazer ao mundo.
Nem dei pelo tempo fluir. Não vi os dias, as semanas ou os meses. Naquele momento, naquela entrada, damos conta do tempo que deixámos passar e do que fizemos dele mesmo.
E, volvido um ano, acho que terias gostado de como fui aproveitando o tempo que nos deixaste.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Pst... das bem entendidas memórias

Para boa entendedora, meia imagem basta...


Pst... das cenas sérias com uma pitada de ridículo

Hoje isto deu à costa:

"O PÚBLICO pediu à Comissão da Carteira Profissional de Jornalista a formalização por escrito sobre os estágios curriculares nos jornais, na qual o jornal foi ameaçado com multas que podem atingir muitos milhares de euros.
É posição da Comissão que os trabalhos dos estagiários não podem ser publicados no jornal. E que devem ser encarados como meros “exercícios”, ou seja, os estagiários não podem exercer as “funções de pesquisa, recolha, selecção e tratamento de factos, notícias ou opiniões, através de texto, imagem ou som, destinados a divulgação” pública.
O PÚBLICO entende que os estágios curriculares só são frutíferos se os estagiários trabalharem de facto.
Mas seguramente não aprende nada se, durante o estágio, se limitar a fazer “exercícios” que não visam a publicação. Faz sentido um estágio durante o qual o estagiário pesquisa, recolhe e selecciona informação que não é notícia? Como um alfaiate só aprende a fazer fatos se medir pessoas verdadeiras antes do corte, um futuro jornalista só aprende ao tentar."

Preso por ter cão, preso por não ter. Se por um lado todo e qualquer pardieiro desta nação não se puder valer dos estagiários, é certo que a edição não sai no dia seguinte. Mas por outro, reduzir a figura do estagiário a um marreta que vegeta não traz saúde a ninguém. 

No entanto, o que parece não contar para nada é mesmo a figura "Comissão da Carteira Profissional de Jornalista", um organismo inócuo cuja função não vai mais além dos 100 euros cobrados anualmente para te darem uma identificação profissional. Pois o silêncio deste organismo foi gritante perante os atropelos laborais regulares por parte dos pardieiros em geral, dos despedimentos coletivos aos abusos das jornadas diárias para levar aos leitores a informação que eles pedem.

É o que há neste país do faz-de-conta: toca de mostrar os dentes quando ninguém o pediu mas ronronar de mansinho quando é chamado à arena.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Pst... da viagem sem bagagem

Sinto-me em viagem. Aliás, todos o fazemos, a cada momento que acordamos. Em qualquer minuto do nosso dia, lá pegamos na bagagem de quem somos e sorrimos aos desafios que enfrentamos.
Tem dias que pesa para burro... outros há que nem damos por ela connosco. E nesta composição prometida segue o essencial: sabes, estavas lá, quando a deixei de a sentir no meu dorso. Lembras-te? Sim, há quatro meses, quando fechaste os olhos e disseste que sim...
E essa é a viagem pela qual não quero deixar de acordar!

Pst... redundante e maçador

Sem grandes alaridos, que a necessidade nem sequer é para aqui chamada...
tal como chegar a casa quando já raia o dia, já o sol bem no alto!
 
 

terça-feira, 1 de julho de 2014

Pst... das palavras como o tempo lá fora

Há uma relação direta entre o estado do tempo e as minhas folgas... ainda não percebi bem a ironia da coisa! Mas que parece castigo, isso parece...