quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Pst... nata, nata, nata... natalício

A todos aqueles que aqui passam o serão, ou só mesmo um instante, que vão no comboio ou de carro, que guardam pensamentos tristes, que abanam a cabeça de reprovação ou fazem trajeitos de dor sobre estas linhas, aqueles que se riem, se interrogam docemente ou ficam a pensar no que leem,

Um Feliz Natal 

domingo, 21 de dezembro de 2014

Pst... das miniconquistas

E ao sétimo dia... mantém-se intacta uma das minhas resoluções de pré-ano novo.
4x3 cumprido à risca. Impreterivelmente...

sábado, 20 de dezembro de 2014

Pst... do breve comunicado

A minha conta bancária/disposição segue em contraciclo com a vontade dos meus amigos em sair à noite.

Pst... do shiu XXII

Lonely saturday...

Pst... da tradição que chegou para o Natal

Uma tradição natalícia não precisa de ser uma aventura. Esta minha até é bastante simples. Só necessita de um bolo-rei, que até costuma ser oferecido no pardieiro, e uma pequena volta pelas redondezas.
Há sempre alguém que lhe dá melhor proveito que alguma vez conseguiria dar. E de mãos vazias vou muito mais satisfeito para casa.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Pst... dos dias mais extensos de inverno

Há sempre um lugar na mesa...

Pst... das pessoas de génio XI

"Nunca houve numa 'vida única' uma 'afeição única': e se nos parece que há casos em que houve é que essa vida não durou o bastante para que a desilusão e a mudança se produzisse, ou quando se produziu ficou orgulhosamente guardada no segredo do coração que a sentiu."

Eça de Queirós

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Pst... das palavras ímpias em português

Cansei de pensar
Em tudo que quero ter
Cansei o gesto
A cor e o tom
O paladar e o frio
As linhas e entrelinhas
As brincadeiras...
Os momentos sensíveis.
Não quero recordar
Nem viver neste novelo.
Tanto cansei e voltei a cansar
Tantas voltas dei a imaginar
Até que esqueci de viver
E o quanto me esqueci que vivo.

Pst... do rescaldo do fim de semana noctívago

A digestão dos momentos leva o seu tempo. Assim me confesso. Um período de "vacatio legis" bem apelativo para não cair na tentação calorosa. Não é no dia seguinte, sob o efeito castrador do abuso, tanto de à vontade como de álcool, que é feita a análise, que é esmiuçado o cenário, que são interpretados os holofotes da questão. Não é o calor abusivo do nervo que se explicam, se entendem e se conjugam duas posições que antes se extremaram.
Pensado, revivido, lembrado, recordado, falado e discutido, observado à distância e sob o olhar alheio, comentado entre dentes e acusado sem julgamento. A ausência consentida e a curiosidade falaram muito alto, soou-me justo, na mesma proporção do exagero e falta de bom senso dos gestos e expressões.
Aqui não há heróis nem vilões, menos ainda vítimas. Aqui há mais, muito mais. Eu já dei conta, fico à espera do sinal que também o tenhas dado.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Pst... do arroto humorístico no pardieiro

Justiça ao pardieiro seja feita, que de quando em vez lá solta um ar de sua graça.

"É a primeira vez que não consigo dar a segunda. O pânico chega quando é a segunda vez que não consigo dar a primeira."

Instrução básica.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Pst... da anilha e do ferrão

Pobre alma, que selas um destino ao conforto da palavra vazia e do coração estilhaçado.

Pobre triste, que amparas no peito o vazio de um sonho vendido.

Pobre, um brinde.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

domingo, 7 de dezembro de 2014

Pst... das palavras que juntas não fazem um texto

Tento afastar as memórias
do passado, presente e futuro
uma sequência de imagens próprias
de maior ou pouco orgulho.

Esta luta sem quartel
tolde todos os movimentos
aprisionado numa cela pouco fiel
visível em tantos momentos.

Sou preso por vontade dominada
duma carapaça já tantas vezes rija
são abraços de memória toldada
duma alma já pouco fixa.

Vivo frágil de medos
alimento com carinho os receios
a imaginação já sem pesos
da luta do despertar dos anseios.

Quero aquilo que quero ser
pois falta muito por onde lutar
caminhar impávido a descer
num percurso sem poder abrandar.

É o norte que aponta o coração
a ditar este ribombar de palavras
de um sentimento em peregrinação
por uma vida nas minhas palmas.

Pois pouco e tudo tento fazer
que me baralho pelo caminho
assaltado por um confiante querer
mas preso por esta guerra sozinho.

Sou eu e eu somente
que a história um dia vai rezar
a quem cai esta cruz dormente
para eu, Apanhador de contas, contar.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Pst... olá :)

Ah, ontem sim, vislumbrei-te. No tom, na segurança e na palavra estavas ali, entregue e nua. Despi-me de pudores e fomos quem devemos ser. Fomos o que quisermos ser, o que temos de ser.

Ontem, sim. Vislumbrei-te e estavas lá. Acenei e sorrimos. Estivemos. Porque os medos arrepiam, porque as ilusões são naturais como as desilusões, porque sempre foi um novelo de emoções. Somos.

Ontem. Sim. Estiveste.