sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Pst... dos "finados" que afinal não são

Se prova fosse necessária de que a vida é uma gigantesca encruzilhada de momentos e pessoas, destinadas a encontrar-se ou cruzar-se algures num futuro, esta semana foi esclarecedora.
Os encontros fortuitos com pessoas do passado foram uma constante. Se umas houve senti algum prazer por fazerem parte da história, outras nem tanto assim.
Pois, mais cedo ou mais tarde, todos somos chamados à pedra pelas decisões que um dia tomámos e o julgamento é feito naquele pequeno instante que o olhar se cruza e as palavras surgem, enquanto se recorda os motivos do passado.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Pst... da coragem interdita

Honestidade e coragem. Sobretudo esta última devia ser vendida, sem receita médica, em todos os estabelecimentos.
Coragem para ser feliz, coragem para ser honesto, coragem para assumir quem são e que a vida segue o seu rumo. Coragem para reconhecer os erros e coragem para pedir desculpa.
Não faltam exemplos e estou certo que ao lerem são capazes de identificar pessoas próximas, ou momentos, em que se revelaram a mesma fraqueza, por norma com consequências funestas.
Como ouvi ontem, "há atitudes que não se perdoam a amigos, outras que não se perdoam a ninguém".


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Pst... dos 3xPst

Pst...
Pst...
Pst... voltaste a fazer "asneira", salvo seja.

Voltaste à carga, a subir a montanha-russa e a sentar-te no assento. Muito deves gostar de emoções fortes pois de quando em vez lá vem essa necessidade, ou tendência, para ires de encontro à "asneira". Segue forte, forte o dia a dia. Andas à pendura na tua vida e nem te dás conta disso.

Para a pessoa com o coração mais perto da boca e tola de todo que conheço,

um triste brinde

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Pst... dos feirantes com as sete chagas do Egito

Depois da fase Pedro Chagas Freitas (e não preciso colocar links aonde, basta consultar os dois posts anteriores...) e respetiva rendição ao seu "talento" (ainda que o conhecimento se resuma somente às oito linhas transcritas abaixo...), volto à normalidade dos meus textos, conforme quero que eles apareçam, sem imitações ou tentativas frustrantes de imitação. Como dizem na feira, "ora venham cá ver esta maravilha, que não encontram em mais lado nenhum. Peça exclusiva e que lhe assenta tão bem".

E não trago notícias, ou sugestões, ou dizeres mágicos, mas só a sensação que ficou desde ontem:
Estavas péssima. Caramba, parece que as sete chagas do Egito passaram à tua porta e convidaste para entrar. Impressionou-me? Sim, sem dúvida. Demais, até.  

Onde estava a vida e o brilho? Certamente não no teu olhar nem nas tuas expressões, flácidas e inertes, abandonadas de significado e magia. As palavras, essas, foram as mesmas, reconheci-te por isso mesmo. Sem sonhos, sem arte ou faísca... Assim vão os outros tempos duma outra vida. Quanta dor deves carregar no pequeno mundo a que te reduziste!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Pst... da inveja declarada

“Bastava que ela me dissesse: vamos. E eu iria. Não sei para onde. Não imagino para onde. Mas iria. Feliz como nunca. Feliz como estou feliz sempre que estou com ela. Vamos, diria ela, nos meus sonhos mais utópicos. E eu iria. Mas não vou. Ela não diz. Ela não diz nada e eu vou aguentando esta sucessão de nadas que tento transformar em tudo.”

Não sei o que se passa... mas estou a gostar verdadeiramente dos escritos deste Pedro Chagas Freitas. Ainda tenho muito de viver, está visto, para chegar perto do que leio aqui em cima.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Pst... da balbúrdia na rosa dos ventos

Balbúrdia no oeste, este, norte e sul. Vá que o centro ficou longe dos acontecimentos e o pandemónio tem-lhe passado ao lado. 
Mas, caramba, olhando em volta, fica sempre em constante sobressalto de que a balbúrdia se lembre dele. Afinal, há uns tempos que não lhe presta uma visita e ela não esquece nunca.

Ou, como dizia o Pedro Chagas Freitas,

"O amor é um sorriso permanente. Deixa-te em estado de piada constante, como se estivesses as vinte e quatro horas do teu dia a ouvir piadas que te satisfazem a necessidade de sorrir."

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Pst... dos dias que prometem

... quando começam com um pequeno-almoço à base de aspirina e um atraso gigante para o serviço marcado.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Pst... dos filmes que sabem sempre bem rever

Há um filme, que passou ontem na Fox Life, que não resisto a ver sempre que me cruzo com ele. Não é uma obra-prima, longe disso, mas a história comove pela ideia simples de felicidade em cada gesto.
Nova Iorque, inverno. Um par de luvas promove o encontro de dois estranhos, que acabam por passar por momentos únicos nas horas que se seguiram. A paixão e o amor tomou conta deles mas a hora não era certa. O destino ficou selado com o número dele numa nota de 5 dólares, o dela num livro.
Passam-se anos de afastamento e começam a chegar sinais um sobre o outro.
A história a partir daqui descobre-se sozinha, com os dois estranhos em sucessivas aproximações até ao encontro marcado nas estrelas.
Este filme sempre me chamou a atenção. Durante aquela hora e meia, esqueço o dia a dia e permito-me sonhar com uma vida que não tenho e um desígnio maior que desconheço. E é para sonhar que os filmes foram feitos.

Pst... do escrever para agarrar o sol

Dias de sol trazem muitas recompensas. Noites de luar carregam muitos desafios.
Somos fardos do tempo, pois a manta é curta para gozar os dois. Escolhas, escolhas à parte, não passo sem soltar as palavras que carrego incessantemente. Venham de lá esses escritos, não me afetam.
Ontem voltei a sentar-me, de caneta na mão. Escrevi, escutei, vi e fechei a capa escura sobre as minhas palavras.
Hoje é dia... de ir lá fora fumar um cigarro, apanhar esta recompensa e depois conversamos!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Pst... do Dia dos Namorados, versão partilhada

Amanhã, como todos sabem, é Dia dos Namorados. Uma dia especial entre casais, de renovação de votos de felicidade e juras de amor, por entre uma azáfama tremenda para oferecer um miminho nesse dia à cara-metade.
Ora, eu não sou expert nestes assuntos do coração, como prova a minha condição de solteiro e bom rapaz, e há uns anos que não tenho oportunidade de partilhar tal momento, sobretudo por dificuldades de calendário.

Assim sendo, fica o desafio. Que tal escreverem uma mensagem sobre qual o Dia dos Namorados mais surpreendente que passaram. A melhor resposta pode habilitar-se a um jantar!!!

Vá, toca a escrever...

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Pst... da perseguição do Facebook

A qualquer momento do dia, tens sempre no Facebook as imagens carinhosas com dizeres já conhecidos. As verdades verdadinhas que nos apoiam. São os "valoriza quem te valoriza e não trates como prioridade quem te trata como opção" ou os "não deixes para amanhã o que podes fazer hoje", até mesmo "a vida é simples. Tens saudades? Liga. Tens um sorriso? Distribui. Tens amor? Partilha."

São dezenas de mensagens diárias, que nos entram pelos olhos e tentam provocar uma reflexão. Tentam, lá está... A sério, honestamente, quem é que aguenta tanta reflexão e tanto saber alheio que te quer conduzir na vida? Quem é que faz da vida um conjunto de bengalas das palavras para provar/mostrar a si próprio que há mais para além?

A profunda reflexão devia ser antes orientada na necessidade de encontrar conforto em tais imagens ou palavras. E pensar porque não há conforto em tantos e tantos outros momentos do dia a dia.
Mea culpa, se calhar já preguei neste deserto. Mas na verdade, começa a sobressair a capacidade geral de pensar em vez de agir, o refúgio em vez da coragem e a incapacidade de as pessoas serem quem são: únicas.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Pst... das definições perplexas (ou como a vida dá-te ovos mas não tens receita para a omoleta)

O que é que nos define melhor como pessoas?
A capacidade de sonhar mesmo quando não o podes fazer ou esconder esses sonhos por baixo do tapete, ignorando-os olimpicamente?
O que nos define melhor como pessoas?
O acreditar ferreamente numa convicção ou protegermo-nos da dor e desilusão?
O que nos define melhor como pessoas?
A clarividência ou a ilusão? O sonho ou a realidade? A segurança ou a aventura? O desejo ou o pudor? A expectativa ou o conforto do caminho?

Seja como for, hoje não. Hoje pus em causa essa definição.
Do alto da torre de marfim que fui construindo, peça por peça, na segurança de uma convição pensada e refletida, de um abandono consciente, um simples evento provocou-me a reação que não esperava.
Ou que não mandas mesmo em ti, por muito que queiras, seja quantas e quantas torres construas à volta.

E para contrabalançar,

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Pst... da ligeireza pós-tempestade "Stephanie"

A tempestade de ontem foi danada. Como diria Abracourcix, mítico chefe gaulês da aldeia que resistia aos invasores, não foi ontem que "o céu podia ter caído na cabeça". Mas que esteve próximo, esteve. Portanto, ligeireza e ligeirinhas que o dia é de calmia.


sábado, 8 de fevereiro de 2014

Pst... da noite que não curou sonhos

Sou de sonhos... Sou, hei-de ser e ninguém vai tirar esse pedaço de mim.
Tem alguns momentos que sonho alto, outros que sonho rasteiro. Não faz mal, de verdade, deixem. Hoje sonhei com o passado, cheguei ao presente e ainda fui ao dia de amanhã.
Percebem porque nunca hão-de morrer tamanhos sonhos?? Que vá para o raio!!! Bons, maus, são meus e não, tu nem ninguém, os vai mudar.

Pst... do carinho da água pela manhã

Há manhãs que são diferentes, dum acordar suave e honesto. E depois há as manhãs em que surge a pequena M., que não faz segredo da alegria. A petiz é obstinada e férrea na vontade de me arrancar da cama.
Se o beijo e o abraço chegam a maioria das vezes para o efeito, dias há em que a resistência é maior. Mas não há qualquer obstáculo à resolução daquela menina: se Maomé não vai à montanha, veio desta feita a montanha, com um copo de água na mão, a Maomé.
Escusado será dizer que o plano resultou em cheio... Pode não ter sido um plano perfeito mas não o trocava por nada! :)

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Pst... das palavras que valem uma imagem

Tivesse eu coragem de encontrar a inspiração e a certeza daquelas palavras...

Pst... do dia do Muro das Lamentações

Não há fim à vista para  um dia que não deixa qualquer surpresa.
O acordar, como foi descrito no post anterior, foi assim manhoso, para não dizer mais.
O dia não podia dar uma volta? Podia, mas assim perdia o espírito. Por entre chuva, que caía exatamente na altura em que andava na rua sem abrigo, até ao vento frio, até à falta de computadores para trabalhar no pardieiro, para além de nenhum desafio palpável para escrever, reduzi o meu tempo aqui passado a umas breves linhas, sem esforço.
Nem mesmo sentado no blog consigo encontrar um ritmo que me apegue.
Para somar, a constipação apanhou-me desprevenido.. e de mau humor.
Para riscar o dia do mapa, só falta conseguir sair tarde do pardieiro e não haver qualquer companhia para uma merecida descontração ao final de noite. Isso seria a chave de ouro.

Psts que se assemelham ao Muro das Lamentações. Socorro, o meu blog parece o Facebook.

E como de poesia se trata,

Pst... dos maus filmes que temos de ouvir

Todos os dias repete-se o filme. Como qualquer "boa" película que se preze, começa sempre na pior altura e no momento em que queres sossegar.
Quando chegas a casa, depois de um dia de trabalho, e o sofá parece delicioso, começa a gritaria do andar de cima.
Quando dormes pela manhã, logo cedo, repete-se o momento.
A culpa: uma pequena jovem com problemas mentais que habita no andar superior, cujos ataques de gritaria e desespero atravessam as boas paredes da casa. "Abandonada" junto dos velhos tios, porque os pais não conseguem lidar com ela, a sua presença no n.° 20 é impossível de ignorar. E, azar próprio, o meu quarto fica mesmo por baixo do seu. Sarilhos a dobrar, lógico... Belo fado.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Pst... do fim do mundo molhado sem ordem

O pardieiro é parco abrigo para a intempérie lá fora. A chuva não dá mostras de abrandar, assim como o vento, inclemente. Não está fácil e trabalhar, nesta altura, não me parece uma alternativa tão má quanto isso. Antes o desconforto e o ritmo infernal aqui vivido do que fazer meia corrida de 100 metros lá fora.
Este inverno tem-me perseguido, como a todos. Se na Beira foi preciso esperar a minha saída para surgir a neve prometida, a capital não oferece mais do que água em multiplicado, sem conseguirmos resistir ao vento que a dispersa sem ordem.

Mas a capital não oferece só isso. Um dos bares que uma vez referi aqui e aqui, fechou portas, reformulou-se e vai aparecer de nova cara e gerência. Um sítio com magia e em cujas paredes deixei segredos e desejos, confissões e claro, dinheiro, em tempos idos, que mudou de vida, como também eu o faço. Curiosa comparação, o dia a dia não espera por ninguém. Mas também este já tinha seguido o mesmo rumo, logo não há grande espanto em mãos.

Talvez porque a vida aqui não siga o seu rumo ao ritmo de todos os outros.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Pst... da breve missiva de um amor inquebrável

Querida Senhora da Beira:

Não podia ir embora sem deixar-te umas palavras. Bem sei, não tivemos ocasião de nos despedir propriamente mas afinal que bem nos trazia, sabendo que nunca o fizemos? Fica no olhar a promessa de regressar, assim que a vida o permita.

Saio como tinha imaginado. Satisfeito, mais pesado (claro, como sempre...) e com recordações que nos unem num segredo que jamais conseguiria partilhar.

Espero ver-te em breve. Até lá, viverei sobre os princípios que me ensinaste, durante tantos anos e sob tantas influências e pessoas. E que o sucesso, bem-estar e felicidade que acreditas estar em mim não te seja estranho, nesta e em todas as noites de lua no horizonte.

Beijo grande

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Pst... do resumo ao virar da esquina

Segue escorreita a vida na Beira. Aventuras mil, sempre acompanhadas pelo frio e chuva. A neve prometida deixou-se guardar para outras andanças, bem visto. Entre a placidez das tardes e a afirmação agitada das noites, vai-se revigorando o corpo e a alma, lançados nos novos desafios que me esperam ao virar da esquina.
É... 2014 prometia mundos e fundos e até agora tem cumprido à risca o plano e o caminho traçado e escolhido.
E quando assim é, soltem-se os foguetes, a vida sorri.

E se a isso juntar a chegada da pequena M., ora então fico sem palavras e dos mimos à brincadeira vai um pequeno pulo.