terça-feira, 14 de abril de 2015

Pst... do fim

Já não faz sentido esta aventura. Já não me preenche nem entusiasma.

Foi um prazer, até à próxima. Noutro sitio, quem sabe?

Obrigado.

terça-feira, 31 de março de 2015

Pst... ridículo

À mulher de César não basta ser. Tem de o parecer também.

Compreendo, não posso ser exigente se não o for comigo também.

Bem visto, estou sempre a aprender. E dou a mão à palmatória quando o tenho de fazer. Dei, é tua.

Tudo o resto são fait divers que não me assentam nem me ocupam. Oxalá isso seja claro.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Pst... de um adormecimento frequente

Foram horas a mais, rodeado de afazeres, de todo o género e feitio. Desde a alvorada até à madrugada, a vida intensificou-se a níveis que há muito não os sentia. Falta de hábito meu, comodismo também, confessa-se perante o silêncio reinante.

Agora regresso a uma normalidade que está longe do que era. Este abandono e resignação, do pouco público presente, dos olhos que não veem ou não querem ver, condiciona, faz mossa e aleija. É uma inversão de valores que não soube compreender.

Vamos então usar a imaginação para novos mundos, que deste já de si não encerra surpresas. Até mesmo quando se pretende que assim sejam.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Pst... quotesco

"Everything is about sex, except sex itself. Sex is all about power"

Frank Underwood, "House of cards"

quinta-feira, 5 de março de 2015

Pst... do knock knock knock

Toco à porta, aguardo resposta.

O silêncio impera. Passa o ponteiro dos minutos, chega finalmente.

Vem curta, fria e distante.

Toco à porta, novamente, desta feita com mais força.

Mantém o silêncio, enquanto o ponteiro continua a sua volta.

Vem estranha, sem força e ausente.

Toco à porta. O braço pára a meio do caminho, descrente. Coloco as mãos no bolso e viro costas.

Aquela porta não responde.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Pst... no domingo no comboio que não deixa falar

Procuro o meu lugar junto de ti pois quando abro os olhos não sei onde estou. Ouço, vejo, numa intrincada teia de sugestões e de abandono, sem ter havido ocasião para uma base robusta me apontar os caminhos. Pois todas as direções têm os seus motivos e todos os lugares encontram justificação.

Procuro manter o norte, sem hesitar, sem falhas. Ouço, vejo, num mapa sem bússola ou legenda, feito ao sabor do vento, conforme as horas que temos e as que não temos. E são tantas as que não temos, as que nos fogem.

Procuro aquele momento que foge, que escapa por entre os dedos. Ouço, vejo, sinto os olhos a fechar e de conchinha na mão um outro tempo passar. Gosto, sim, da mesma forma que não gosto quando é só assim. Porque há mais, sempre houve e haverá.