quarta-feira, 30 de abril de 2014

Pst... daquele pedaço que queremos largar e fazemos força para sair :)

Hoje seguiu...
Foi, como chegou, saiu como devia.
Sem reservas, sem estrelas, sem dúvidas, sem fome ou sede... Foi.

Agora vamos a isso... e para toda a gente, fica aqui um brinde, daqueles que valem a pena!!


segunda-feira, 28 de abril de 2014

Pst... do destino das letras que formam palavras

As palavras raramente cumprem o seu destino.
Tantas e tantas que se perdem pelo caminho, que não cumprem o objetivo a que foram pensadas ou que são pura e simplesmente ignoradas. É redutor pensar na coragem que certas palavras acarretam e cujo resultado final é, em si, um fim. Como uma peça de teatro sem público ou um concerto sem músicos.
As minhas são o que são. Soltas, erróneas, até disparatadas, ousadas, que acabam por ser tantas e tantas vezes certeiras. Tantas e tantas mas nem sempre.

sábado, 26 de abril de 2014

Pst... do lado B

Ou lunar, ou nas nuvens, conforme o conheçam ou o queiram chamar.
Aquele lado de nós que não dá descanso, irrequieto, indomável e pouco convencional. Uma caixinha de surpresas - ou uma armadilha tremenda - que não nos deixa um minuto, que remete para o País das Maravilhas todo e qualquer gesto que tenhamos.

O meu está particularmente selvagem nos dias que correm. E tolo de todo, a níveis que surpreendem a própria imaginação e as regras do bom senso.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Pst... dos sete trabalhos (vá, nem tantos assim)

Faço parte, felizmente, da população ativa portuguesa. O flagelo do desemprego não me atingiu (e longe vá a perspetiva...), sinto-me respeitado e apreciado naquilo que vou dando de mim no pardieiro. Por aqui, nada de mais a relatar, para além dos escritos sobre esta casa de malucos que há oito anos me abriga.

Mas um pedido de entrevista balançou esta zona de conforto em que me havia instalado. Fez crescer a expectativa e a curiosidade e relativizar o que tinha de bom aqui no pardieiro e compreender melhor - ou finalmente querer olhar - o que não havia de tão bom assim.

Bom, trabalhos há muitos, uns mais do que outros, e não desgosto de os fazer. Mas quando tocam os sinos da liberdade, quando outras janelas e portas parecem abrir-se com convites a novas aventuras, ninguém de bom senso pode negar-se a tamanha vivência. Nada é garantido, diria, mas uns são mais garantidos do que outros. E ventos fortes se levantam para estas bandas. A ver vamos...

Pst... don't come easy

Don't tell me, please


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Pst... das cenas de bares que vá-se lá explicar

Cenas de bares são um clássico. Nem precisam de ser a altas horas da madrugada, quando o álcool há muito se soltou, e o convite para o disparate é aberto.

Bom, ontem, em plena hora de espera - um clássico, aparentemente -, um casal sentado na mesa da frente destacava-se. Não eram um casal no sentido clássico do termo, era um rapaz e um rapariga, sentados frente a frente, a discutir vidas amorosas. Também aqui o termo "discutir" é usado em sentido lato, pois a rapariga, por mais que tentasse abrir a boca e soltar umas palavras, era completamente varrida pelo parceiro, que entrava num monólogo ensurdecedor, sem pausas para respirar. Um atropelamento verbal, de hipóteses, teorias e conclusões feitas pelo mesmo, perante o ar resignado da rapariga, e num tom que ecoava pelo pequeno bar.

Solução de recurso: prestar atenção à televisão, onde passava um resumo do campeonato brasileiro de futebol. Triste fim de noite, lamentavelmente, mas bem melhor do que o risco de gastar duma só vez toda a capacidade auditiva e respetiva paciência.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Pst... do título 33 anunciado

Como falar da festa de ontem sem lançar para cima do debate o meu orgulhoso benfiquismo?
Tentar explicar o que foi o Marquês de Pombal ontem, sem o pintar de excessivo encarnado, não é uma tarefa fácil.
Começar por onde? Os golos de Lima, os dois, que espoletaram os festejos. A memória de Eusébio e Mário Coluna, o começo em falso, o grito nas vitórias ao apupo nos empates e derrotas?

Entre as 20 horas e as 2 da madrugada, ninguém arredou pé, a não ser para cantar, pular e dar vivas aos novos campeões, os 33.º da história da Luz. Que chegaram, em clima de fumo encarnado e euforia reinante. Os heróis ali perto, ao lado. O bom tempo ajudou, chuva nem sinal dela (quem fez as previsões meteorológicas era certamente verde e branco...), e a animação soltou-se, num grito explosivo que assomava desde o ano anterior. Para grandes males, grandes remédios.

Festas destas, perdoem-me as diversas cores clubísticas, deviam existir todos os anos.


sábado, 19 de abril de 2014

Pst... da chuva das sugestões

Ainda há quem acredite em todos os conselhos que nos chegam de todo o lado?
Ainda há paciência para tanta sugestão?


sexta-feira, 18 de abril de 2014

Pst... da moeda ao ar todo o santo dia

Não tenho culpa, mal posso saber. Mas também só de azar não se trata, não pode.

De conversas de treta a tretas de conversa, vai um passo pequeno, por vezes mínimo, que à distância é impossível descortinar. Pelos vistos, conforme lanço a moeda, dá sempre cara. Ou coroa.. tanto faz, dá sempre a mesma face.

E com a mesma face, não certamente alvo de elogios, vou passando os dias, numa roleta-russa encomendada por quem de direito para quem de desprevenido.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Pst... dos assaltos sem controlo

Certos traços do pensamento insistem, de uma forma inesgotável, em surgir do nada e tomar-te de assalto. Não escolhem hora ou local, simplesmente chegam e instalam-se.
Certas dúvidas e receios também não escolhem hora para se anunciar. De forma simples, chegam e dominam.
Na mesma cartilha, os sonhos não seguem ordem ou rumo, surgem quando querem, numa agenda muito própria longe de qualquer domínio.
Aqueles dias em que acordas mas a tua cabeça mantém-se no sonho que acompanhou a noite. E por mais que te mexas, ela mantém-te resoluta e vagueia, indiferente aos teus pedidos.

Somados, são uma dor de cabeça constante que te leva à exaustão perfeita. E por mais exercício que faça - e até tenho feito -, não há corpo que aguente. Nem mesmo indo lá fora fumar.

domingo, 13 de abril de 2014

Pst... das palavras desaparecidas

Já muito me sentei a escrever mas as palavras que utilizei são para poucos olhos verem.

Já muito me sentei a escrever, à antiga, de papel e caneta na mão, como se de boas notícias tratassem.

Já muito escrevi... Hoje sentei-me mas não havia palavras.

Pst... das bancadas a viva voz (mas com trapos nos ouvidos)

No desporto, em campo, no relvado, como no dia a dia, existem bons e maus exemplo a cada banco, cadeira ou esquina. Desta feita, uma bancada.

Ao segundo dia de trabalho matinal na zona da reserva natural de Alcochete - e logicamente que o sol voltou a não colaborar comigo, fazendo questão de surgir em força tarde dentro -, começo a tomar o pulso a estranhos hábitos, de pessoas que acordam cedo religiosamente, deslocam-se ao centro da juventude do emblema do coração, para apoiar. O apoiar aqui talvez não seja bem empregue. Antes "poiar", para ser mais exato.

Pois, eis que um homem salta à vista, no meio de uma bancada bem composta. De jornal "O Jogo" debaixo do braço, mal vê entrar o senhor do apito, o pulo na cadeira é imediato e a boca abre-se. A cartilha de asneiras impressiona, deverão ser anos de prática, imagino. Mas conseguir manter-se durante todo o tempo de jogo, acrescido do intervalo, a insultar e injuriar o senhor de preto, é de louvar. Não é para todos.

Pois a bateria não se esgota nesta relação de amor, em que um dos lados necessariamente não está para aí virado, os comentários em relação às peripécias do desafio roçam o zero. Mas cada passo do árbitro, com respetivo BI, dia a dia e "podres" é analisado, escorrido e comentado, em tom ameaçador. É triste, há que reconhecer, e não é exclusivo daquela bancada. Infelizmente sempre houve em todas as que visitei.

Bom, há sempre o lado positivo. Tamanho ódio contra um "desconhecido", só porque aparece de apito na boca, é mais salutar do que passar a manhã em casa a maltratar ou bater na mulher. Pois quem carrega em si tamanho nojo, tem também muito para dar e receber.

O "local" do crime, não exclusivo infelizmente. Como este são todos os outros

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Pst... do pardieiro a caminhar para o "shameless"

Por ser um pardieiro, e não é a primeira vez que escrevo sobre ele, tenho no entanto de dar a mão à palmatória. Ainda me surpreende...
Obviamente que nunca poderia ser um pardieiro se não fosse povoado por todo o género de personagens, daqueles que justificavam páginas e páginas de adjetivos para dar uma ideia minimamente aproximada. E talvez ficasse curto.

Bom, ontem atingiu-se um novo pico no pardieiro. Uma seleção bem apurada de almoços e matinés, recheada de vinhos exóticos e porventura cervejas baratas, tornou-o num espaço cruzado de discoteca e bar, exceto a música, claro. O que sobra? Sem mais regras, a malta que não se aguenta em pé ou sequer consegue dar com a saída.

Um dia sem dúvida que roçou o nível da série americana "shameless", para gáudio e indignação duns tantos, para regozijo de outros e certamente muitas ressacas no dia seguinte.

Pode não ser o melhor sítio do Mundo, sim, mas duvido haver outros tão ou mais pitorescos.

domingo, 6 de abril de 2014

Pst... das contradições evidentes (ou como ando em contraciclo)

Manhã passada no relvado de uma das academias de formação mais afamadas do país - e quiçá, do Mundo, como gostam de apregoar -, na esperança que o sol acompanhasse o esforço dos jovens atletas e eu pudesse deliciar-me na bancada com um gigantesco banho de sol. As contas saíram furadas...

Tarde passada no pardieiro de uma das publicações mais vendidas do país. Entre quatro paredes... e um sol estrondoso lá fora.

Se não cheira a gozo, está lá muito próximo...

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Pst... do finalmente teriam os pés de embrulhar com as mãos

Finalmente, tinha de acontecer.
No momento que tudo se decide, quando os dados já foram lançados e a sorte ainda aguarda, eis que decido pôr os pés pelas mãos, as mãos pelos pés e deixar cair a bola.
Sempre tão atento, de que me valeu? Um momento de distração chegou para ruir aquela fasquia elevada que tinha para mim. Já não tenho o registo imaculado, apesar de desvalorizado por tanta e tanta gente.
Mas somos testados em tudo, todos os dias. Ontem foi embaraçoso, amanhã poderá ser diferente. Melhor, pior, cá estaremos para ver. É a beleza e cor do dia a dia a funcionar, para garantir que nada fica igual e pouco se repete.

Mas era para ser. Tantas e tantas vezes que fui lá fora fumar, enquanto o dia prometia.


E porque a moda está em conjugar tudo com banda sonora, e esta noite soa-me neste momento a tantas outras que em paz de espírito vivi, não quero de todo quebrar a tradição.